Devido ao excesso de trabalho dos mecânicos por conta de suas atividades paralelas na área da educação (muitas aulas, reuniões pedagógicas e participações em congressos), eis o retorno da CG Custom. Desta vez com um projeto simples, mas com grande efeito final, afinal de contas eu mexi com um dos carrinhos mais queridos da Hot Wheels, o Bone Shaker. Vamos lá:
1º passo: é sempre o projeto. Nesse caso escolhi o Bone Shaker que saiu dentro da Team Hot Wheels, série que traz modelos inspirados na mais nova jogada de marketing da Mattel, constituída por uma equipe de pilotos que fazem manobras mais do que radicais em carros inspirados nos Hot Wheels. Mas porque dois? Um é meu, claro, e outro foi uma encomenda do meu filho Felipe, a primeira da CG Custom.
Ainda no 1º passo: a série Team Hot Wheels traz carrinhos com pinturas legais, mas todos os carrinhos são equipados com essas horrorosas rodas High Speed Wheels (HSW), que segundo a Mattel faz com que eles sejam mais rápidos nas pistas. Será mesmo? Ou será mais uma jogada de marketing tal como acontecia com as FTE? Isso realmente não me interessa.
Também ainda é o 1º passo: Agora porque o Bone Shaker? Primeiro por que ele é um clássico. Depois, pelo fato da variação acima ter capota, algo raro na linha Hot Wheels. Para se ter uma idéia, segundo o Hot Wheels Wikia, apenas três variações saíram com teto: a do conjunto Monster Duo de 2010, a da Team Hot Wheels acima e a "The Joker", que integra um 5-pack alusivo ao último filme do Batman e que teve a caveira substituída pela cara do Coringa.
2º passo: a vítima. Nesse caso, as vítimas. Esses são dois T-Bucket que saíram na série Larry's Garage em 2009 que comprei por R$7,00 cada em uma super-promoção na "finada" loja TWheels. Minha intenção nunca foi ficar com esses carrinhos e sim utilizar suas rodas em um de meus projetos de customização. Com a escolha da vítima ficou também fechado o projeto: fazer a troca das rodas do Bone Shaker pelas rodas dos T-Buckets.
3º passo: para trocar as rodas, obviamente seria necessário abrir os carrinhos. E como não poderia deixar de ser, este passo sempre diz respeito à segurança. Os óculos são para proteger os olhos (claro!) das farpas de rebite que voam quando são furados. Já as luvas dão segurança no manuseio (o suor faz os carrinhos escorregarem) e impedem que o mesmo suor estrague a pintura.
4º passo: agora é hora de esburacar os carrinhos! E para isso não existe melhor ferramenta que a Dremel. E para completar a broca que veio na minha é justamente do diâmetro do rebite. Com paciência e um pouco de jeito, rapidinho os rebites viram poeira.
5º passo: os Bone Shakers já abertos. Como os chassis são de plástico, o trabalho foi bastante facilitado principalmente na hora de tirar os eixos, já que para retirar as presilhas foi só usar um alicate de unhas. Reparem na simplicidade do projeto. Este carrinho é feito de apenas 4 elementos.
6º passo: os T-Buckets abertos. Com mais peças do que o Bone Shaker, o trabalho nele foi um pouco mais difícil. Os chassis de metal ajudam, uma vez que se a Dremel escorregar o dano é mínimo. O mais interessante é que não precisei alterar os eixos para adaptá-los ao BS, uma vez que eles são exatamente do mesmo tamanho. Ambos são projetos de Larry Wood e a Mattel com certeza tomou a decisão de uniformizar os eixos a fim de baratear os custos. Sem problemas, isso ajudou muito.
7º passo: chegou a hora da montagem. Eis os instrumentos básicos para isso: o alicate de unhas da minha mulher que continuo usando escondido e ainda não me manquei de comprar um para mim; uma chaves de fendas; um alicate de corte (esse é novo) para uma rebarba mais enjoada de sair; a tradicional Super Bonder; e uma novidade: o disco de esmeril da Dremel, que uso para debastar o resto dos rebites e facilitar o encaixe.
7º passo: chegou a hora da montagem. Eis os instrumentos básicos para isso: o alicate de unhas da minha mulher que continuo usando escondido e ainda não me manquei de comprar um para mim; uma chaves de fendas; um alicate de corte (esse é novo) para uma rebarba mais enjoada de sair; a tradicional Super Bonder; e uma novidade: o disco de esmeril da Dremel, que uso para debastar o resto dos rebites e facilitar o encaixe.
8º passo: depois de montar os eixos no Bone Shaker, o negócio agora foi só admirar o trabalho. Eu acho que ficou bonito. O prêmio pelo projeto foi a participação na seção "Fotos dos nosso leitores" do maior blog sobre Hot Wheels do mundo, o T-Hunted!. Confira aqui.
8º passo: ainda tentei dar um detalhamento maior ao carrinho, por isso tirei da caixa meus pincéis e tintas da época em que era plastimodelista e pensei em pintar os painéis e os componentes da caçamba do Bone Shaker. Ainda cheguei a pintar os painéis em cima das rodas de prateado, mas desisti da empreitada pois a mão não está mais firme como era antes e comecei a errar. Assim, antes que eu estragasse o carrinho, resolvi parar.
8º passo: o Bone Shaker por outro ângulo. Ele ficou bonito mesmo. Para os próximos projetos, pretendo continuar mexendo nos carrinhos da Team Hot Wheels, pois como disse acima, eles tem decorações bonitas, mas o que mata são as rodas. Quem vai me ajudar a resolver esse problema são as rodas da Orange City.
Passo "a criação de um monstro": ao final do projeto meu filho perguntou: "Pai, o que o Sr. vai fazer com os carrinhos que sobraram?". As peças, como sempre, iriam para o meu ferro-velho pois, algum dia, eu fiquei com vontade de utilizar o motor do T-Bucket em outro projeto. Meu filho me pediu então que eu os montasse para ele, só que utilizando as rodas do Bone Shaker. Resultado: olhem os Frankensteins que surgiram! Mas ele ficou feliz com mais dois carrinhos na coleção.














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