Chegamos a terceira customização dessa leva. Agora o projeto foi feito com ainda mais responsabilidade, uma vez que é um carro marcante, pelo menos para mim. Lançado em 2011 dentro da série New Models, o '72 Ford Gran Torino Sport é bem semelhante ao que dá o nome ao filme dirigido e estrelado por Clint Eastwood em 2008. Em Grand Torino, Eastwood interpreta o veterano da Guerra da Coréia Walt Kowalski que, depois da morte da mulher e tendo que aturar uma família insuportável, definitivamente não consegue se adaptar a um Estados Unidos marcado pelo multicultualismo e seus problemas, especialmente a violência racial causada pela imigração. Para completar, seus vizinhos são "chinas" que ele, preconceituoso, não tolera, principalmente por seus costumes a seus olhos vistos como bizarros.
Kowalski tem um Gran Torino guardado na garagem (acima), que ele orgulhosamente declara ter montado sua coluna de direção quando era operário da Ford. O carro vai se tornar justamente o elo de ligação com o adolescente Thao, vivido por Bee Vang, um desajustado e desajeitado hmong (etnia que habita o sul da China, Laos, Vietnam e Tailândia) que também não consegue se adaptar a rotina de violência das gangues locais. Depois de uma tentativa frustrada de roubar o carro, Thao consegue a simpatia do rabugento Kowalski que, ao praticamente adotá-lo, se permite a novas experiências como, por exemplo, provar a exótica culinária hmong. A tentativa de Kowalski e de seu barbeiro em ensinar Thao a falar palavrões em inglês é uma das cenas impagáveis do filme.
Grand Torino traz as marcas registradas de Eastwood: apuro técnico e uma história bonita com final melancólico (você já viu As Pontes de Madison?), engraçado e emocionante. Este filme já entrou para a galeria dos meus preferidos. Mas a postagem não é sobre cinema e sim sobre customização de Hot Wheels não? Vamos a ela então:
1º passo: eis o Gran Torino. Para mim, por conta da fidelidade com o modelo do filme, foi um dos grandes lançamentos da mainline em 2011. As rodas estão legais, bem como os cromados dianteiros e traseiros. Por conta dessa última característica, porém, seu interior é cromado, sem dúvida o único defeito do carrinho. Único? Mas porque então ele vai ser customizado? Veja o porque no 2º passo.
2º passo: mais do que o interior cromado, o que mais me incomoda são esses chassis verdes! Como pode haver chassis verdes e interior cromado??? No mundo da Mattel pode! Quem se propõe a colecionar Hot Wheels tem de se acostumar com isso desde cedo. As outras variações do carrinho, uma azul e outra vermelha, também tem os chassis com a mesma cor de suas carrocerias. Não comprei por causa disso. Pelo menos não vai ser muito difícil de abri-lo, por conta dos chassis serem feitos de plástico.
3º passo: como de costume em qualquer customização, é preciso logo escolher a vítima. E desta vez o "sortudo" foi essa variação do Gran Torino, lançada em 2012 dentro de uma sub-série da mainline chamada Muscle Mania. A pintura até que está legalzinha, mas o interior cromado e as rodas acabaram com a beleza do carrinho. Mas porque ele foi escolhido?
4º passo: eis o porque! Os chassis dele são pretos! E também são de plástico, o que vai facilitar e muito o processo de abertura.
5º passo: vamos começar a abertura. Antes, como sempre, é preciso pensar na segurança. Por isso os óculos de proteção são essenciais. Não duvide de mim Gafanhoto, pois a Lei de Murphy existe. Quando você for meter a furadeira nos rebites uma lasquinha com certeza vai parar direto nos olhos. Acredite, pois já voou uma num dos meu. E dói pra k.c.t! Já as luvas não tem nada a ver com proteção e sim com a preservação dos detalhes da pintura, que costumam sair em contato com o suor e a resina das mãos. As luvas impedem ainda que o carrinho escorregue durante o manuseio.
6º passo: já escrevi sobre as vantagens da Dremel? Pois é, não é porque recebo jabá e sim porque esse ferramenta permite um melhor controle na hora de arrebentar os rebites. Nunca use uma furadeira... Se você insistir, vai acabar varando o carrinho e esburacando o chão. No meu caso, para evitar esse tipo de acidente, eu uso a broca que veio com ela e na velocidade um. Depois é só ter calma no processo para impedir acidentes como o que aconteceu com o Corvette do domingo passado lembra?
7º passo: com os dois carrinhos já abertos é hora de pensar na customização. O projeto é bem simples, como de costume: usar os chassis pretos da vítima, mas não as suas rodas. Vai dar um pouquinho a mais de trabalho do que os trabalhos anteriores, pois terei de arrebentar as aparas que seguram os eixos aos chassis.
8º passo: é nessa hora que são importantes as ferramentas habituais, principalmente o alicate de unhas da minha mulher (que felizmente ainda não descobriu o uso que dou a ele) e a Super Bonder. O que fiz foi simplesmente cortar as aparas que prendiam os eixos (ação só possível por conta dos chassis de plástico) com o alicate e depois um pingo - Gafanhoto, tem de ser um pingo mesmo, pois se for mais na hora de fechar vai escorrer - bem no centro do eixo garante garantirá a firmeza do conjunto. O encaixe das próprias peças do carro garantirão o resto. Aí é só montar.
9º passo: Gafanhoto! Antes de admirar seu trabalho, limpe a sujeira dos rebites! Isso evitará reclamações de qualquer mulher que more com você: mãe, irmã, namorada, prima, noiva, esposa, avó, empregada/secretária, bisavó, tia, tia-avó, etc. Se você vive sozinho, não desconsidere o conselho pois lembre-se da Lei de Murphy. Sempre pode bater um vento mais forte e espalhar essa "poeira" de rebites pela casa.
10º passo: agora admire sua customização. Rápida, simples, discreta e bonita. Tirando o interior cromado, os chassis pretos deram uma aparência mais "real" ao carro. Ah! Gafanhoto, não se esqueça também de não usar um modelo de sua coleção antes de treinar furar os rebites, pois é bem capaz de você ficar com o carrinho esburacado.
1º passo: eis o Gran Torino. Para mim, por conta da fidelidade com o modelo do filme, foi um dos grandes lançamentos da mainline em 2011. As rodas estão legais, bem como os cromados dianteiros e traseiros. Por conta dessa última característica, porém, seu interior é cromado, sem dúvida o único defeito do carrinho. Único? Mas porque então ele vai ser customizado? Veja o porque no 2º passo.
2º passo: mais do que o interior cromado, o que mais me incomoda são esses chassis verdes! Como pode haver chassis verdes e interior cromado??? No mundo da Mattel pode! Quem se propõe a colecionar Hot Wheels tem de se acostumar com isso desde cedo. As outras variações do carrinho, uma azul e outra vermelha, também tem os chassis com a mesma cor de suas carrocerias. Não comprei por causa disso. Pelo menos não vai ser muito difícil de abri-lo, por conta dos chassis serem feitos de plástico.
3º passo: como de costume em qualquer customização, é preciso logo escolher a vítima. E desta vez o "sortudo" foi essa variação do Gran Torino, lançada em 2012 dentro de uma sub-série da mainline chamada Muscle Mania. A pintura até que está legalzinha, mas o interior cromado e as rodas acabaram com a beleza do carrinho. Mas porque ele foi escolhido?
4º passo: eis o porque! Os chassis dele são pretos! E também são de plástico, o que vai facilitar e muito o processo de abertura.
5º passo: vamos começar a abertura. Antes, como sempre, é preciso pensar na segurança. Por isso os óculos de proteção são essenciais. Não duvide de mim Gafanhoto, pois a Lei de Murphy existe. Quando você for meter a furadeira nos rebites uma lasquinha com certeza vai parar direto nos olhos. Acredite, pois já voou uma num dos meu. E dói pra k.c.t! Já as luvas não tem nada a ver com proteção e sim com a preservação dos detalhes da pintura, que costumam sair em contato com o suor e a resina das mãos. As luvas impedem ainda que o carrinho escorregue durante o manuseio.
6º passo: já escrevi sobre as vantagens da Dremel? Pois é, não é porque recebo jabá e sim porque esse ferramenta permite um melhor controle na hora de arrebentar os rebites. Nunca use uma furadeira... Se você insistir, vai acabar varando o carrinho e esburacando o chão. No meu caso, para evitar esse tipo de acidente, eu uso a broca que veio com ela e na velocidade um. Depois é só ter calma no processo para impedir acidentes como o que aconteceu com o Corvette do domingo passado lembra?
7º passo: com os dois carrinhos já abertos é hora de pensar na customização. O projeto é bem simples, como de costume: usar os chassis pretos da vítima, mas não as suas rodas. Vai dar um pouquinho a mais de trabalho do que os trabalhos anteriores, pois terei de arrebentar as aparas que seguram os eixos aos chassis.
8º passo: é nessa hora que são importantes as ferramentas habituais, principalmente o alicate de unhas da minha mulher (que felizmente ainda não descobriu o uso que dou a ele) e a Super Bonder. O que fiz foi simplesmente cortar as aparas que prendiam os eixos (ação só possível por conta dos chassis de plástico) com o alicate e depois um pingo - Gafanhoto, tem de ser um pingo mesmo, pois se for mais na hora de fechar vai escorrer - bem no centro do eixo garante garantirá a firmeza do conjunto. O encaixe das próprias peças do carro garantirão o resto. Aí é só montar.
9º passo: Gafanhoto! Antes de admirar seu trabalho, limpe a sujeira dos rebites! Isso evitará reclamações de qualquer mulher que more com você: mãe, irmã, namorada, prima, noiva, esposa, avó, empregada/secretária, bisavó, tia, tia-avó, etc. Se você vive sozinho, não desconsidere o conselho pois lembre-se da Lei de Murphy. Sempre pode bater um vento mais forte e espalhar essa "poeira" de rebites pela casa.
10º passo: agora admire sua customização. Rápida, simples, discreta e bonita. Tirando o interior cromado, os chassis pretos deram uma aparência mais "real" ao carro. Ah! Gafanhoto, não se esqueça também de não usar um modelo de sua coleção antes de treinar furar os rebites, pois é bem capaz de você ficar com o carrinho esburacado.
E aí Clint? Gostou?
PUTZ!
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