Quem nunca jogou Street Fighter? Se existe realmente um ser humano que não tenha jogado, ele pelo menos já viu ou ouviu falar do jogo que reunia lutadores do mundo todo lançado pela produtora japonesa Capcom a 30 de agosto de 1987. Produzido exclusivamente para máquinas de fliperama, nessa primeira versão, o jogador não podia escolher entre os personagens e jogava apenas com Ryu (se fossem dois jogadores, o segundo jogava com o Ken). Os lutadores eram controlados por um joystick e apenas dois botões controlavam a intensidade dos golpes, dependendo da força com que o jogador os apertava. O sistema não funcionou, pois todo mundo só faltava enterrar os botões ao apertá-los com muita fora. O problema foi corrigido com o lançamento de máquinas equipadas com seis botões, tendo sido nelas que apareceram os famosos golpes especiais que eram dados apertando-os em uma determinada sequência.
Mas foi somente com o lançamento de Street Fighter II para videogames que o jogo realmente se popularizou. Estrelado por Ryu e Ken e pelo seu inimigo Sagat, trazia novos lutadores: o japonês E. Honda, a chinesa Chun Li (eu jogava com ela), o indiano Dhalsim, o soldado norte-americano Guile, o soviético Zangief e o brasileiro (?) Blanka. Apareceram também novos vilões: o espanhol Vega, o boxeador Balrog (ele existia na primeira versão, mas se chamava Mike) e um novo chefão, M. Bison. Essa nova versão foi um sucesso estrondoso, tanto que, apenas para o Super Nintendo, foram vendidas mais de seis milhões de cópias.
O jogo era realmente viciante. Um das coisas que mais chamava a atenção eram as telas de bônus, que apareciam a cada três vitórias nas lutas e onde os jogadores controlavam seus lutadores para destruir uma série de coisas dentro de um determinado tempo, inclusive um carro! Quem conseguisse, ganhava muitos pontos.
Acima você confere o Ken detonando o carro. Agora veja o que acontece quando um maluco tenta reproduzir a cena na vida real:
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